terça-feira, 19 de abril de 2011

Lágrimas que caem no papel gasto de tanto escrever...de tanto olhar e fingir que tudo passa por ele. Palavras. Apenas palavras. Nem gestos, nem sentimentos...apenas letras perdidas nesta escrita sem nome. E tudo continua...e o tempo mantém-se vivo, o tímido despontar de quem não quer nascer. Renascer. Repetir os mesmos sons, os mesmos erros, as palavras solitárias que caem em mãos sem dono...

Talvez um dia as muralhas caiam e o papel se desfaça em nada.

domingo, 10 de abril de 2011

Agarro-te, sabendo que te vou perder. As luzes apagaram-se...Os pensamentos vão até ti, mesmo no escuro. Mesmo perdida na incerteza que te queria gritar...Até as lágrimas me abandonaram, as muralhas de papel que o tempo desfez. Se a tua mão fosse mais do que uma miragem, um sonho que me fugiu por entre os dedos...Não te vás.