terça-feira, 20 de setembro de 2016

Lanço-me num abismo. A pedra presa aos pés, a água entra, leva-me , afoga-me. Surda de ti, de todos, do que me mata por dentro.
Deixo-me ir, livre de tudo, ensopada nas palavras que já não tenho que dizer. Muda quando já não preciso de falar. Nem de vos ouvir. Nem de vos ver.

domingo, 11 de setembro de 2016

Saudades. Hoje sinto todo o vazio em mim. Toda a tua falta. Das tuas mãos.
Hoje aperto-me com força enquanto te seguro. Enquanto me largo no topo de mim mesma…
Queria-te aqui. No meio deste caminho sem passos, sem pegadas, sem ti.

Sozinha. É a palavra que me atravessa o peito como uma faca. Longe. Longe de ti.