Lanço-me num abismo. A pedra presa aos pés, a água entra, leva-me , afoga-me. Surda de ti, de todos, do que me mata por dentro.
Deixo-me ir, livre de tudo, ensopada nas palavras que já não tenho que dizer. Muda quando já não preciso de falar. Nem de vos ouvir. Nem de vos ver.
Reflexos de vida
Palavras das memórias da alma desfeita...
terça-feira, 20 de setembro de 2016
domingo, 11 de setembro de 2016
Saudades. Hoje sinto todo o vazio em mim. Toda a tua falta.
Das tuas mãos.
Hoje aperto-me com força enquanto te seguro. Enquanto me
largo no topo de mim mesma…
Queria-te aqui. No meio deste caminho sem passos, sem
pegadas, sem ti.
Sozinha. É a palavra que me atravessa o peito como uma faca.
Longe. Longe de ti.
segunda-feira, 21 de setembro de 2015
Sujam-se as mãos. As pernas. Os pés. Todo o meu corpo coberto de cinzas do que me resta. Da forma que deixou sobre os lençóis. O sangue que ali fica.
Deixo-me escorregar porque é o fácil. Deixo-me ir sem lutar, a forma do corpo mantém-se presa ao consciente, à natureza do viver. Deixo-me ir, enquanto o sol ainda brilha. Enquanto todos olham de lado, enquanto eu olho para o nada.
quinta-feira, 17 de setembro de 2015
quarta-feira, 26 de agosto de 2015
Entrelaço as mãos uma na outra. Na procura incansável das respostas, dos restos da corda que me segurou no passado. Fujo, voo, corro para o infinito, para longe de todos, para longe dos pensamentos que me fazem sangrar por dentro. Lágrimas que me inundam a alma por dentro.
"Desta vez não vou chorar".
segunda-feira, 3 de agosto de 2015
quarta-feira, 22 de julho de 2015
Esqueço-me de mim mesma. Perco-me no meio das tuas palavras, o meu coração cai-me aos pés quando te oiço...Despedaça-se. Quebra-se, rasga-se como uma folha de papel...essa que vai ao vento. Essas letras que se despedem de mim, porque não consigo mais. Vejo-te, mas não oiço o que dizes. "Não sei, não sei se é tempo". O tempo nunca chega. Nunca nos chegou. E agora desfaço-me. Minto-te como se falasse verdade. Cuspo mentiras na tua cara, atiro a minha alma ao chão e digo que "estou bem, eu aguento". Sinto-me de novo no baloiço, prestes a cair do precipício. Prestes a sentir que não sou nada, não valho nada, não mereço nada. Nulidade. O não existir. O não viver. O não parar de escrever para não sentir mais. Como se as palavras fossem mais do que mentiras. E como eu te menti...
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