domingo, 28 de junho de 2015

Sozinha. Ondas molham-me os pés, deixam um rasto de espuma branca nos meus dedos...como queria ser como elas. Como essas ondas que apenas vão e vêm sem querer. Sem pensar. Sem morte nem vida. Apenas ir e vir. Esse embalo em que me deixo cair, que me leva apenas para me trazer...apenas para me trair na vida.

terça-feira, 9 de junho de 2015

Gotas de sangue escorrem-me nas mãos. Nos dedos. Caem na terra molhada, misturam-se com o pó que me cobre o corpo, com a memórias que arranco de mim mesma.
Cubro-me de terra. Nesta mistura de vermelho e negro, estendo a mão à procura do nada. Estendo cada um dos meus dedos para prender a chama que me foge.