segunda-feira, 11 de maio de 2015

Os dedos deixam um rasto de sangue. Gotas que caem suavemente aos teus pés. Olha-las como se não fossem tuas. O sangue que cai. Pequenas lâminas que me cortam o caminho em frente.
Rodeada por negro. Por cordas que me apertam os pulsos, as mãos, os dedos que se desfazem como areia aos teus pés. Essas mãos que te gritam. Que te dizem que serei sempre outra.