sábado, 26 de março de 2011

O silêncio cobre-me as folhas de papel, os dedos que não sabem o que procurar, nem as palavras, nem o que não sai...Para quê, esquecida? Longe de tudo, do coração que cai e se esmaga nas pedras da calçada...o vermelho que me mancha a alma, as memórias vivas que pulsam em mim...Para quê?...O sangue corre por entre as rachas das muralhas que morrem...

sexta-feira, 18 de março de 2011

Sentada num banco,
vozes entorpecidas ecoam em volta,
no silêncio que ocupaste...
Não espero.
Os passos são agora pegadas,
o caminho que senti, um dia...

domingo, 6 de março de 2011

Relembro-me, momentos de nada que ecoam à minha volta...como se não existisse. Como se tudo em volta fosse um enevoado de sonhos e estrelas e luzes...Apenas o som da chuva. Das gotas a baterem na calçada, da palavra nós que um dia apareceu, que um dia se descobriu.