quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Entrelaço as mãos uma na outra. Na procura incansável das respostas, dos restos da corda que me segurou no passado. Fujo, voo, corro para o infinito, para longe de todos, para longe dos pensamentos que me fazem sangrar por dentro. Lágrimas que me inundam a alma por dentro.

"Desta vez não vou chorar".

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

O cansaço pesa-me nas mãos. Nos pés que se arrastam em sangue, nas pegadas que a água vai apagando...os dedos caem. O corpo cai, inerte. Na areia que me enterra, a soterrar-me sobre o peso do que não alcanço. As mãos fogem. A voz foge para longe, nem ela quer ficar. Nem eu me quero ouvir.