sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

O sol queima o olhar.
Estende a sombra até ao horizonte,
o negro que trago em cada palavra,
nas mentiras cegas que estendo nas mãos...
No medo de me perder.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Escrevo-te sem saber que palavras te dar. Como se "amo-te" fosse suficiente...Como se uma só palavra descrevesse o que temos. Há tantas palavras que querem sair agora, agora mesmo, todas ao mesmo tempo, neste turbilhão de ideias, de perfeição deste texto que será tudo menos isso...Amo-te João, sabes disso? Um ano que passou...de momentos bons, de tristezas, de abraços e "apertos" e saudades...Oh, tantas saudades. Queria-te aqui, comigo, agora. Sabes disso? Do quanto te amo, do medo que tenho que um dia tudo desapareça. "E se não sou suficiente para ele?"..."E se um dia ele me esquece?". Passou um ano...e todas essas questões deixaram de fazer sentido...Todo o amor que pensei que nunca na vida poderia ser meu, foi-me dado...Sinto-o contigo. Apenas contigo.

Amo-te mais do que alguma vez to poderei dizer *

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Amo-te.
Palavras que se atiram num turbilhão,
que se enrolam ao teu corpo,
à tua alma,
ao amor que um dia pensei ter perdido.

sábado, 12 de novembro de 2011

Vi a tua mensagem e tive que te ligar. Mesmo sabendo que me iria magoar ainda mais...Mesmo sabendo que apenas iria ouvir a tua voz ao longe...longe de mim. Sem saber o que pensas. Apenas dessa infecção, desse abcesso que tanto te preocupa a ti (e a mim). Meu deus, que saudades que tenho tuas. E que tenho medo de ter para sempre...que não tenha coragem para terminar com tudo se assim tiver que ser. Se tiver que ser egoísta ao ponto de te deixar sozinho. É o melhor para mim, sabes? Eu amo-te, mas tu não me deixas viver. Tanta discussão por ninharias, tanto amor desperdiçado, tanta falta de sorrisos, de abraços. Não quero viver assim. Mesmo amando-te, não quero ouvir a tua voz a despedir-se apenas dessa forma. Sem me dizeres que me amas. O quanto me amas.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Lágrimas prendem-se na minha alma, escondem-se para que não caiam...Eu não as quero. Não a escorrerem pela cara, a caírem nas mãos, a molharem todos os papéis desordenados que se espalham à minha volta...As palavras que se confundem enquanto escrevo, enquanto te escrevo, a ti, a ti que já não sei quem és, por ti, por quem morro de saudades, por quem a dor me faz esquecer tudo o resto. Tenho algo teu. Tenho algo que não sei como matar, aniquilar dentro de mim...Talvez mudes. Falsa esperança que me faz escrever ainda mais rápido, ainda mais sem pensar. Para quê pensar? Para quê estar apaixonada por ti? Para quê esta vã esperança que olhes para mim e saibas do que preciso? Criança. Criança grande que me deu tanto. Para quê?

Queria saber o que sentes. Se me amas o suficiente para seres meu, outra vez.

domingo, 6 de novembro de 2011

Nunca pensei escrever-te assim, de novo. Imaginar a minha vida sem ti, sem os teus abraços e beijos, sem a tua mão quente a aquecer a minha nos dias chuvosos de Inverno...Tu a rires-te do meu cabelo molhado, de quando dizes que "te fica tão bem assim liso". Sim, amei-te, claro. E acho que ainda te amo. Mesmo depois de todas as mágoas, das tuas palavras, dos "tempos", das oportunidades que te dei. Tanto desperdício de tempo e palavras, destes textos, de te ouvir. Provavelmente acabaremos separados. Amigos. Só isso. Nem sei...conseguiste dar-me e tirar-me tanto. Fazer-me tão feliz, para apenas me fazeres cair. Já não é a primeira vez, sabes? Desta vez, se tiver que me levantar de novo, levantar-me-ei. É o que vem de bom do fim das relações...aprendemos que a vida continua.



(Talvez cresças. Talvez te apercebas que vale a pena lutar por mim.)

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Era assim. Uma casa vazia. A escuridão a espreitar por cada fresta, por todas as palavras que se deixaram escritas na parede. Escuridão em cada nesga de luz que não entra...E o chão. E esse chão que a cada passo desaparece. A cada palavra em falso que tu dizes...

domingo, 23 de outubro de 2011

As lágrimas caíram ontem. E hoje. E amanhã continuarão presas ao meu olhar, turvando-me o pensamento, o que sinto, tudo o que tenho. Tudo por te amar. E me deixar ficar presa a ti, de dar tudo o que tenho, para apenas receber isso. Tu e as tuas dúvidas. Um dia é tudo o que tens.

domingo, 16 de outubro de 2011

Mais um passo no teu encontro,
um pedaço de nada que caiu em ti,
que se estende aos teus pés...
Eternamente.
Repetidamente,
deixa-te ficar aí.
Deixa-me só olhar,
sentir,
amar-te uma vez mais.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

As lágrimas secaram, de tanto chorar. Caíram, toldaram-me os olhos, as faces com essas gotas a escorrer, a cair incólumes no meu corpo, no chão, na minha roupa. Fui todo o caminho a chorar. “Próxima estação: Fogueteiro”. E as lágrimas a cair, sempre a cada soluço por ti, por te saber perdida, desesperada…e eu tão longe. E eu num comboio, “Próxima paragem: Pragal”, e eu a ver a ponte, enquanto tu te perdes, enquanto as gotas caem e as palavras não saem. Quero saltar, cair também eu com as lágrimas, cair contigo, ao pé de ti, sim contigo. Fim da viagem, saio para que ninguém me veja, não assim, com a cara desfeita, o olhar perdido a pensar em ti.

sábado, 1 de outubro de 2011

Cansada.
Os passos são apenas pegadas de sangue,
as palavras caídas das mãos,
em silêncio.
Vazias de ti,
do que eras.
Do que foste.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Lágrimas. Gritos. Vamos lá viver esta vida, vamos? Sim, dá mais, atira mais, deixa, faz com que as lágrimas caiam. Sim e depois finge que não foi nada. Que afinal é só mais uma sombra na escuridão. Mais um grito estridente a cortar a paz da negrura. Pois, as estrelas apagaram-se. Foi a falta de esperança, sabes? O ver-te sempre de costas, a fingir...Eu sempre à espera da próxima vez que te apetece gritar. E todos fecham os olhos. Silêncio! Silêncio aos teus berros, à tua injustiça, a tudo o que fazes de mal. Silêncio, pois claro.

Só as palavras escritas, essas que tu não lês, se atiram, inúteis, contra ti.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Estou cansada, sabes? Desta espera tão longa, de (não) te sentir tantas vezes...amas-me? Eu sei que sim. És o meu namorado. O meu melhor amigo, a única pessoa que alguma vez amei assim. Tal como tu a mim. Mas não te sinto aqui...e o cansaço cai sobre mim, como uma teia de tristezas, enrolo-me em fios invisíveis de palavras que pressinto, de sentimentos que invoco...de saudades. Sim, que queres? Sinto-as mais do que tu...tudo é sempre mais intenso para mim. O não estares aqui. O que te escrevo. O amar-te. Quero amar-te para sempre...por muito que tal palavra não exista. Mesmo que um dia desapareças. Que um dia volte a reviver o que já vivi...Sou injusta, julgo-te mal...Tu não és ele. Não és o meu passado, não és o meu "ex", não és nada do que às vezes penso ver em ti...Eu sei. Eu amo-te, eu sei. És único, és o meu futuro...mas as saudades trazem-me o "ele" de volta...o sentir que, um dia, também tu te irás fartar de mim.

(Desculpa meu amor...sei que não mereces o que digo, mas a solidão traz a tristeza...e essa traz o medo.)

sábado, 27 de agosto de 2011

Palavras. Faltam-me as palavras, agora, sempre, agora, quando quero tanto escrever. Quando te quero tanto escrever, abraçar-te, beijar-te, amar-te eternamente, como dois corpos sôfregos de amor que se esfregam e caem e se amam. Sim, a fúria deixou-me assim, a vontade de te abraçar, das palavras que não saem. Não saem, e eu escrevo, e escrevo, nesta fúria que não me deixa. Estou farta, a espera é longa e tu não conheces as minhas saudades.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Saudades

Saudades. Deixo que as estrelas caiam no mar gelado, lanças que se cobrem de vermelho, dos salpicos que me cobrem ao acordar. Vejo-me ao teu lado, neste tempo sem tempo, no amor que um dia entrou na minha alma, no jardim que sonhei. Saudades. Saudades de te sentir aqui, de te ter ao meu lado, de te abraçar para me poder esquecer.

E tu ficaste sempre por mim.
Amo-te.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

É tempo de amar. As cinzas caíram das escadas num rodopio, do precipício em que as larguei, lascas de sangue do coração que um dia não soube perder. As palavras saem sem parar, caem elas também, morrem, mortas, ainda sem nenhum som. Sem dizerem nada. Sem te dizerem nada.
Amo-te muito.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Amo-te.

Há silêncios que incomodam. Olhares distantes que te deixam partir, estas lágrimas presas aos fios de memórias...Jardins. As mãos que agarram todas as flores, as palavras que te dou, esta tristeza sem nome de não te saber aqui.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Lágrimas que caem no papel gasto de tanto escrever...de tanto olhar e fingir que tudo passa por ele. Palavras. Apenas palavras. Nem gestos, nem sentimentos...apenas letras perdidas nesta escrita sem nome. E tudo continua...e o tempo mantém-se vivo, o tímido despontar de quem não quer nascer. Renascer. Repetir os mesmos sons, os mesmos erros, as palavras solitárias que caem em mãos sem dono...

Talvez um dia as muralhas caiam e o papel se desfaça em nada.

domingo, 10 de abril de 2011

Agarro-te, sabendo que te vou perder. As luzes apagaram-se...Os pensamentos vão até ti, mesmo no escuro. Mesmo perdida na incerteza que te queria gritar...Até as lágrimas me abandonaram, as muralhas de papel que o tempo desfez. Se a tua mão fosse mais do que uma miragem, um sonho que me fugiu por entre os dedos...Não te vás.

sábado, 26 de março de 2011

O silêncio cobre-me as folhas de papel, os dedos que não sabem o que procurar, nem as palavras, nem o que não sai...Para quê, esquecida? Longe de tudo, do coração que cai e se esmaga nas pedras da calçada...o vermelho que me mancha a alma, as memórias vivas que pulsam em mim...Para quê?...O sangue corre por entre as rachas das muralhas que morrem...

sexta-feira, 18 de março de 2011

Sentada num banco,
vozes entorpecidas ecoam em volta,
no silêncio que ocupaste...
Não espero.
Os passos são agora pegadas,
o caminho que senti, um dia...

domingo, 6 de março de 2011

Relembro-me, momentos de nada que ecoam à minha volta...como se não existisse. Como se tudo em volta fosse um enevoado de sonhos e estrelas e luzes...Apenas o som da chuva. Das gotas a baterem na calçada, da palavra nós que um dia apareceu, que um dia se descobriu.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Hoje preciso de te escrever. É daqueles dias em que se estivesse contigo apenas te quereria abraçar, manter-me assim agarrada a ti para nunca te perder. O sono fugiu...E se uma estrela me caísse aos pés? Talvez a noite fosse menos escura...talvez não tivesse que me agarrar desesperadamente a este papel, à tentativa de passar tudo para meras palavras *

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Queria escrever sobre ti...um rasgão no escuro que a noite trouxe, desta falha de memórias e palavras e momentos que não sei descrever. São sombras, estrelas que encandeiam com toda a luz, a tua luz que me faz fechar os olhos...O sono fugiu-me, outra vez. As pálpebras fechadas relembram-te, abraçam-te, sou tua mesmo longe, mesmo sem te ter aqui...

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Não te sei largar a mão. Nem o quero. Fica em mim, em todos os momentos em que penso em ti, em que o tempo escorre lentamente por cada lágrima que a chuva leva.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Abraço-me a ti,
à luz que me deixa perdida,
adormecida nos sonhos que me embalam...
Relembro o desenho das tuas mãos,
do som da tua voz,
de cada momento em que as palavras fogem
e se prendem à falta que me fazes.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

A noite caiu,
rasgos de luz que a cortam,
despedaçada na escuridão...
A chuva, essa também se desfaz.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Dormes no meu coração, aninhado a um canto da minha alma...o coração sopra as palavras que os lábios não sabem pronunciar, enquanto descansas, adormeces nos braços do amor que te envolve. És tanto, com o teu pedaço que se mistura no meu...

domingo, 16 de janeiro de 2011

O tempo entorna-se sobre nós,
deixa-se ficar na preguiça de outra manhã...
No chão, espalham-se os sonhos
misturados com a terra ardente que pisamos,
entre pegadas à espera da maré...

sábado, 15 de janeiro de 2011

As folhas espalham-se na mesa...O estudo, os exames, o medo, esse voou para longe, neste momento em que te relembro. Tenho tantas saudades...A tua memória impõe-se, imagem que se estende pelo amor que sinto por ti. Os sonhos que me balançam a alma e me tiram do chão, das pegadas que agora caminham paralelas, junto às tuas.


Se pudesses estar aqui só um momento...

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

O tempo passa indeciso por entre os caminhos que se procuraram...A certeza da tua mão na minha, no amparar de todas as lágrimas que caem, de todos os sorrisos que me dás. Esperei por ti...As palavras que te dou não são mais do já te disse, um simples "adoro-te" que nunca é suficiente. Os longos abraços, as memórias que me fazem sorrir sem razão...És tu a razão de tudo. A paixão que me fazes sentir, o sonho que pensei, um dia, vir a viver...

sábado, 8 de janeiro de 2011

Hoje não sei porque te escrevo. Queria abraçar-te, apertar a tua mão com força, olhar bem para ti e corar de sentir que me vês a alma. Não sei, não sei, prefiro que a mão não pare perdida no papel…É daqueles dias. Perdida. As palavras não saem, só os gestos, mesmo os mais automáticos como o escrever sem pensar. Sim, talvez hoje esteja vazia de pensamentos, de ideias para te dizer o quanto te adoro, de estudos, de tudo. Sobra…nem sei o que sobra. Os olhos fecharam-se no cansaço, as pálpebras caíram sobre o peso do fim do dia…Talvez me possas ver assim, fechada, com a caneta que deixa a tinta correr desordenadamente, vazia, sim, vazia, perdida no meio de tanto em que pensar.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Passos que caminham sem pensar, o tempo foge por entre os dedos entrelaçados nos teus, nas recordações que me silenciam as saudades...Se te tivesse aqui. Ao meu lado, a ouvir tudo o que o coração não sabe dizer, o que nenhuma palavra pode dar.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Talvez um dia...

Talvez um dia, perdida por entre os silêncios das palavras, no amor com que pinto a lua que me ilumina...Talvez um dia um grito da alma nos prenda, nos arranque os pés que deixamos no chão, nas mãos que te agarram..."Sou toda tua". Palavras que te dou, soltas no pó que cai sobre nós, em cada noite em que sonho contigo, vento que te leva tudo o que te quero dar...