sábado, 13 de março de 2010

Sonho que me foge por entre os dedos,
aperto-te, tento segurar-te na minha mão…
Cais. Cais sempre na ilusão,
no amor irreal em que quero acreditar…
És asas, noite, fogo que se apodera de mim sem dó…
Ajoelho-me, entrego-me a ti vazia, vazia de tudo…
Agarro os teus pés em cada passo para o abismo,
na lógica incontornável da falta de ser amada…