quarta-feira, 25 de abril de 2012

Dias de chuva. Caem rios do céu, colunas imensas de água regam o chão. E eu não gosto destes dias. De não ver o sol, nem o céu azul. De olhar para o meu cão e ver-lhe o focinho molhado e triste. Os olhinhos a pedir que eu mude o tempo. Que eu tire a água de cima dele. Nem dá para passear contigo...Nem podemos passear na rua sem ficarmos os dois encharcados, sem tu sorrires da minha cara, sem dizeres que querias que chovesse sempre só para me veres assim. Eu e o Phoenix não gostamos. Chuva...dias de chuva.

sexta-feira, 30 de março de 2012

As saudades relembram-me de ti. O quanto de abracei ontem ao despedir-me...o quanto te quis dizer que te amo, que sou tua, que és tudo para mim. Que...que nem tenho palavras. A poesia não é nada, quando não sei o que te dizer. O quanto te abraçar e repetir a palavra de sempre...as palavras de sempre. Acreditar em ti, molhar-me na chuva intensa que vejo lá fora, deixar-me bonita, porque gostas de me ver assim. Deixar as gotas escorrerem-me pela cara e não secar o cabelo, só porque gostas de o ver assim.
Também te quero ver feliz.

Amo-te.

domingo, 18 de março de 2012

E se te dissesse que morri por dentro?
Que o baloiço parou...
que as cordas se partiram nos apertos súbitos,
nas memórias desencontradas que teimam em aparecer...

sexta-feira, 16 de março de 2012

Num beijo escondido,
nas mãos que se entrelaçam,
nos nossos corpos abraçados,
nos olhares perdidos,
sussurro o meu amor por ti:
Amo-te.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Levei-te, perdida, debaixo da pele, do cabelo que se deixa emaranhar no vento...Levei-te, perdida. Perdida, sim, sem saber que estavas ainda aqui. Sem te saber a olhar a cada movimento meu, a sentir cada vez que fecho os olhos...que adormeço aninhada, sozinha, perdida. Perdida, uma e outra vez, nos passos que andam em círculos, também eles a pisarem-se sem andarem, a tropeçarem para apenas caírem sobre si mesmos.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Gosto de te sentir aqui. Nos silêncios perdidos que tomam conta de mim...que me embalam quando as palavras parecem perdidas também. As tuas mãos a tocarem em cada réstia de corpo, a abraçarem cada pedaço da alma.

Amo-te.

sábado, 7 de janeiro de 2012

Quis lembrar-te. Na escuridão da noite, a forma como me abraças, como as tuas mãos me percorrem o corpo. Quis ter-te aqui. Quis nesse passado distante, porque agora perdi-me. Perdi-me como nos sonhos que desaparecem quando a noite acaba...perdi-me. Ao ver-te feliz, ao meu lado, a quereres estar comigo enquanto eu fujo...enquanto eu penso que talvez não possamos estar aqui. Que talvez, um dia, descubras estas palavras e fujas tu. E decidas que "saudade" é apenas uma palavra vazia, vazia de amor e de paixão, apenas com o hábito de sermos assim.