segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Amo-te.
Palavras que se atiram num turbilhão,
que se enrolam ao teu corpo,
à tua alma,
ao amor que um dia pensei ter perdido.

sábado, 12 de novembro de 2011

Vi a tua mensagem e tive que te ligar. Mesmo sabendo que me iria magoar ainda mais...Mesmo sabendo que apenas iria ouvir a tua voz ao longe...longe de mim. Sem saber o que pensas. Apenas dessa infecção, desse abcesso que tanto te preocupa a ti (e a mim). Meu deus, que saudades que tenho tuas. E que tenho medo de ter para sempre...que não tenha coragem para terminar com tudo se assim tiver que ser. Se tiver que ser egoísta ao ponto de te deixar sozinho. É o melhor para mim, sabes? Eu amo-te, mas tu não me deixas viver. Tanta discussão por ninharias, tanto amor desperdiçado, tanta falta de sorrisos, de abraços. Não quero viver assim. Mesmo amando-te, não quero ouvir a tua voz a despedir-se apenas dessa forma. Sem me dizeres que me amas. O quanto me amas.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Lágrimas prendem-se na minha alma, escondem-se para que não caiam...Eu não as quero. Não a escorrerem pela cara, a caírem nas mãos, a molharem todos os papéis desordenados que se espalham à minha volta...As palavras que se confundem enquanto escrevo, enquanto te escrevo, a ti, a ti que já não sei quem és, por ti, por quem morro de saudades, por quem a dor me faz esquecer tudo o resto. Tenho algo teu. Tenho algo que não sei como matar, aniquilar dentro de mim...Talvez mudes. Falsa esperança que me faz escrever ainda mais rápido, ainda mais sem pensar. Para quê pensar? Para quê estar apaixonada por ti? Para quê esta vã esperança que olhes para mim e saibas do que preciso? Criança. Criança grande que me deu tanto. Para quê?

Queria saber o que sentes. Se me amas o suficiente para seres meu, outra vez.

domingo, 6 de novembro de 2011

Nunca pensei escrever-te assim, de novo. Imaginar a minha vida sem ti, sem os teus abraços e beijos, sem a tua mão quente a aquecer a minha nos dias chuvosos de Inverno...Tu a rires-te do meu cabelo molhado, de quando dizes que "te fica tão bem assim liso". Sim, amei-te, claro. E acho que ainda te amo. Mesmo depois de todas as mágoas, das tuas palavras, dos "tempos", das oportunidades que te dei. Tanto desperdício de tempo e palavras, destes textos, de te ouvir. Provavelmente acabaremos separados. Amigos. Só isso. Nem sei...conseguiste dar-me e tirar-me tanto. Fazer-me tão feliz, para apenas me fazeres cair. Já não é a primeira vez, sabes? Desta vez, se tiver que me levantar de novo, levantar-me-ei. É o que vem de bom do fim das relações...aprendemos que a vida continua.



(Talvez cresças. Talvez te apercebas que vale a pena lutar por mim.)