terça-feira, 30 de agosto de 2011

Estou cansada, sabes? Desta espera tão longa, de (não) te sentir tantas vezes...amas-me? Eu sei que sim. És o meu namorado. O meu melhor amigo, a única pessoa que alguma vez amei assim. Tal como tu a mim. Mas não te sinto aqui...e o cansaço cai sobre mim, como uma teia de tristezas, enrolo-me em fios invisíveis de palavras que pressinto, de sentimentos que invoco...de saudades. Sim, que queres? Sinto-as mais do que tu...tudo é sempre mais intenso para mim. O não estares aqui. O que te escrevo. O amar-te. Quero amar-te para sempre...por muito que tal palavra não exista. Mesmo que um dia desapareças. Que um dia volte a reviver o que já vivi...Sou injusta, julgo-te mal...Tu não és ele. Não és o meu passado, não és o meu "ex", não és nada do que às vezes penso ver em ti...Eu sei. Eu amo-te, eu sei. És único, és o meu futuro...mas as saudades trazem-me o "ele" de volta...o sentir que, um dia, também tu te irás fartar de mim.

(Desculpa meu amor...sei que não mereces o que digo, mas a solidão traz a tristeza...e essa traz o medo.)

sábado, 27 de agosto de 2011

Palavras. Faltam-me as palavras, agora, sempre, agora, quando quero tanto escrever. Quando te quero tanto escrever, abraçar-te, beijar-te, amar-te eternamente, como dois corpos sôfregos de amor que se esfregam e caem e se amam. Sim, a fúria deixou-me assim, a vontade de te abraçar, das palavras que não saem. Não saem, e eu escrevo, e escrevo, nesta fúria que não me deixa. Estou farta, a espera é longa e tu não conheces as minhas saudades.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Saudades

Saudades. Deixo que as estrelas caiam no mar gelado, lanças que se cobrem de vermelho, dos salpicos que me cobrem ao acordar. Vejo-me ao teu lado, neste tempo sem tempo, no amor que um dia entrou na minha alma, no jardim que sonhei. Saudades. Saudades de te sentir aqui, de te ter ao meu lado, de te abraçar para me poder esquecer.

E tu ficaste sempre por mim.
Amo-te.