quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Lágrimas. Gritos. Vamos lá viver esta vida, vamos? Sim, dá mais, atira mais, deixa, faz com que as lágrimas caiam. Sim e depois finge que não foi nada. Que afinal é só mais uma sombra na escuridão. Mais um grito estridente a cortar a paz da negrura. Pois, as estrelas apagaram-se. Foi a falta de esperança, sabes? O ver-te sempre de costas, a fingir...Eu sempre à espera da próxima vez que te apetece gritar. E todos fecham os olhos. Silêncio! Silêncio aos teus berros, à tua injustiça, a tudo o que fazes de mal. Silêncio, pois claro.

Só as palavras escritas, essas que tu não lês, se atiram, inúteis, contra ti.

2 comentários:

PauloSilva disse...

E é um grito bem ensurdecedor das tuas palavras.

Sei bem o que é não ter tempo.. Beijo *

Canto da Boca disse...

Gritar é o vazio dos argumentos... É a solidão em convulsão...