segunda-feira, 11 de maio de 2015

Os dedos deixam um rasto de sangue. Gotas que caem suavemente aos teus pés. Olha-las como se não fossem tuas. O sangue que cai. Pequenas lâminas que me cortam o caminho em frente.
Rodeada por negro. Por cordas que me apertam os pulsos, as mãos, os dedos que se desfazem como areia aos teus pés. Essas mãos que te gritam. Que te dizem que serei sempre outra.

6 comentários:

CÉU disse...

Estive a ler alguns textos, aqui, publicados e fiquei com a "sensação" de uma escrita boa, com regras, comunicativa e que resulta de experiências vividas ou sonhadas.

Este texto é uma afirmação bem forte e determinada, embora, se note, ainda nele, uma componente sentimental.

Abraços.

Paulo Silva disse...

Palavras fortes, intensas. Cheias. Como eu gosto. Quase que lhes toco e me corto nelas...

Janaina Cruz disse...

Tua poesia tem a cara que mais gosto, a do amor que sangra, dói, mas está sempre disposto a prosseguir!!! Intensa e lindamente...

O Árabe disse...

Belo e intenso, amiga... só me dói a tristeza que encerra! Boa semana, fica bem.

O Árabe disse...

Boa semana! Aguardo o próximo post.

Paulo Silva disse...

Obrigado pela visita ♥