terça-feira, 9 de junho de 2015

Gotas de sangue escorrem-me nas mãos. Nos dedos. Caem na terra molhada, misturam-se com o pó que me cobre o corpo, com a memórias que arranco de mim mesma.
Cubro-me de terra. Nesta mistura de vermelho e negro, estendo a mão à procura do nada. Estendo cada um dos meus dedos para prender a chama que me foge.

4 comentários:

CÉU disse...

Intenso e sentido.



















GarçaReal disse...


Belo, sentido e muito intenso

Gostei muito

Bom domingo

Bjgrande do Lago

São disse...

Muito intenso e tocante.

Abraço

O Árabe disse...

Tenso e sentido. Inquietante, porém belo! Boa semana, amiga; fica bem.