quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Entrelaço as mãos uma na outra. Na procura incansável das respostas, dos restos da corda que me segurou no passado. Fujo, voo, corro para o infinito, para longe de todos, para longe dos pensamentos que me fazem sangrar por dentro. Lágrimas que me inundam a alma por dentro.

"Desta vez não vou chorar".

5 comentários:

POESIAS SENSUAIS E CONTOS disse...

Que linda imagem.Lembrei-me de um trabalho que tenho que se chama A menina e a borboleta. Uma preciosa semana

O Árabe disse...

Difícil, realmente, Phoenix, fugir das cordas que nos prendem ao passado! Belo texto, boa semana.

Brisa disse...

Sabes Phoenix...pelo que escreves estás presa,ao passado mas tens que sair...e parar de chorar...
Ao ler-te vejo,a tua alma...porque escreves aquilo que vives...
assim como eu...pois escrevo aquilo que vivo e sinto.

Bjo em tua alma

CÉU disse...

Minha querida, Phoenix (arranjaste um pseudónimo curtido)!

Como estás? Eu estive ausente de Lisboa e da net, e claro estou atrasadíssima nas visitas e agradecimentos.

Mais um texto sucinto, direto, de fratura exposta, mas e tal como me disseste, sempre, escreveste temas do género. Nada é por acaso, como sabes, mas o amanhã será diferente do hoje.

Boa semana. Beijinhos com sorrisos.

GarçaReal disse...


E porque o passado não alimenta o presente e não constrói o futuro, as mãos têm que ser aliviadas e ir buscar a luz que brilha sempre ao longe, mesmo que seja ténue, pois o longe acaba por se fazer perto.

Que o resto da semana seja de luz

Bjgrande do Lago